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Introduction to origami and its applications.
Origami is the Japanese term for the art of folding paper that literally means folding (oru) and paper (kami). Origami is usually associated with
making paper figures and with Japanese culture however, this beautiful art is believed to have its origins in China when the invention of paper tookplace around the first or second century. Later, in the seventh century paperfolding arrived at Japan and Korea and they started developing their
own paperfolding styles, thus the two cultures contributed to the generation of folded figures, being Japan, the one that promoted the most
origami as an art and which enabled it to later arrive to western cultures. The oldest origami book known ¨Hidden Sembazuru Orikata¨ dates from1797 and was written by a monk whose name is unknown.
Around 1810 Friedrich Fröbel, German educator and founder of the Kindergarten system, promoted folding paper figures as a tool for children tohelp them get familiar with geometry among other benefits that origami provides in education. Almost a century later, we began to see examples of
the use of origami as an architectonic and artistic expression beyond a hobby as in the Universal Exhibition of Paris in 1878, where the eastern andwestern knowledge of the folding of paper figures began to fuse.
Some decades later, approximately in 1930, the writer Miguel de Unamuno was one of the first to introduce the concept of paper folding in the
Spanish-speaking countries, both in Spain and in Latin America.
Origami has advanced considerably in the last 50 years generating a discipline with its own international language developed around 1950 in parallel
by Yoshizawa, Uchiyama and many other origamists in the world. This has allowed origami to be disseminated and learned in almost the entire
world, propitiating its fusion with various disciplines, sciences and professions and enabling the generation of different styles and applications of
paper folding.
Today origami is applied in science, mathematics, education and art. The fusion of these areas of knowledge with origami has led to the
development of collapsible satellites, to the solution of mathematical theorems, the development of academic programs for geometry, the designof nano robots and smart proteins in medicine, and has been applied in furniture design, fashion design, and in the branches of education and thetherapy since the 1990s, among many others. The possibilities of origami as a tool for exploration, research, representation and problem solving is
infinite and the community of professionals who are applying it in a systematic way to their areas is becoming bigger every year. This continued
growth has led to international meetings to share and disseminate research and applications of origami. Since 1991 professionals and academics indifferent areas meet approximately every 4 years in an international conference called OSME, which stands for: Origami in Science, Mathematics
and Education. The 7th meeting of this conference took place at the University of Oxford in September 2018. OSME is the platform to exchange
information and expose new findings of origami as an axis in projects and problem solving for the benefit of humanity.
While being the mother of three daughters, I studied the origami for several years and obtained the certificate of the Japanese Origami Association(NOA) to be an instructor of this beautiful art in 2000. I worked with children of different ages and with children with intellectual disabilities only for
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the pleasure of sharing the joy of paper folding. Then in 2007 I started to teach the origami workshop at the cultural department at the university
Tec de Monterrey in Mexico City, workshop that remains until today available for all high school and university student. Later in 2010 I joined the
design and engineering department in collaboration with professors of design fundamentals to apply origami as a tool in the teaching of concepts
of visual perception and visual composition for students of architecture, design, digital animation and marketing.
But it was from 2012 when together with my daughter, Professor Daniela Izquierdo that we began to carry out more in-depth research on the
folding process of certain figures and the application of these for specific learning concepts to verify that there were clear advantages when
teaching abstract concepts with origami. In first place, we realized that by making the concepts of visual perception such as weight, pregnancy,
rhythm, repetition, among others, tangible, students learned more clearly these concepts. But even more important: they were able to apply the
knowledge of our class to different projects outside the scope of our course, which did not happen so evidently before we started using origami as
a fundamental tool in our lectures.
This research led to many other projects, among them the collaboration with the Mexican Association of Alzheimer’s and Similar Diseases (AMAES)
and the application of origami in the inclusion programs in the TEC of Monterrey and Westhill University, where I currently work with a group of
students with intellectual disability strengthening attention together with academic and social integration. I could continue talking about all that
origami has brought me not only professionally but also personally for many more pages, but for the moment I leave it here hoping that the
benefits and the transformation of origami can permeate to more people through this handbook that we have developed with a lot of teamwork,
research, love and enthusiasm.
Life is like origami, it is full of creases..
Elvia Ruiz Cepeda – orivita@yahoo.com.mxDegree in Education / Origamist certified by the NOAMaster candidate in Visual Arts from the National Autonomous University of Mexico (UNAM)
Director and co-founder of Ikigai Paper Studio
Introdução ao origami e suas aplicações.
Origami é o termo japonês para a arte de dobrar papel que significa literalmente dobrar (oru) e papel (kami). O origami é geralmente associado à
fabricação de figuras de papel e à cultura japonesa, no entanto, acredita-se que esta bela arte tenha suas origens na China, quando a invenção do papel ocorreu por volta do primeiro ou segundo século. Mais tarde, no século VII, a dobradura chegou ao Japão e à Coréia e eles começaram a desenvolver seus
próprios estilos de dobradura, assim as duas culturas contribuíram para a geração de figuras dobradas, sendo o Japão a que mais promoveu
origami como arte e que lhe permitiu chegar mais tarde às culturas ocidentais. O mais antigo livro de origami conhecido ¨Hidden Sembazuru Orikata¨ data de 1797 e foi escrito por um monge cujo nome é desconhecido.
Por volta de 1810, Friedrich Fröbel, educador alemão e fundador do sistema Kindergarten, promoveu a dobradura de figuras de papel como uma ferramenta para as crianças para ajudá-las a se familiarizar com a geometria, entre outros benefícios que o origami proporciona na educação. Quase um século depois, começamos a ver exemplos do
uso do origami como expressão arquitetônica e artística para além de um hobby como na Exposição Universal de Paris em 1878, onde o conhecimento oriental e ocidental da dobragem de figuras de papel começou a se fundir.
Algumas décadas depois, aproximadamente em 1930, o escritor Miguel de Unamuno foi um dos primeiros a introduzir o conceito de dobradura de papel nos
países de língua espanhola, tanto na Espanha quanto na América Latina.
O origami avançou consideravelmente nos últimos 50 anos gerando uma disciplina com linguagem própria internacional desenvolvida por volta de 1950 em paralelo
por Yoshizawa, Uchiyama e muitos outros origamistas do mundo. Isso permitiu que o origami fosse difundido e aprendido em quase todo o
mundo, propiciando sua fusão com várias disciplinas, ciências e profissões e possibilitando a geração de diferentes estilos e aplicações de
dobraduras de papel.
Hoje o origami é aplicado em ciência, matemática, educação e arte. A fusão dessas áreas do conhecimento com o origami levou ao
desenvolvimento de satélites desmontáveis, à solução de teoremas matemáticos, ao desenvolvimento de programas acadêmicos de geometria, ao design de nano robôs e proteínas inteligentes na medicina e tem sido aplicado no design de móveis , design de moda e nos ramos da educação e da terapia desde a década de 1990, entre muitos outros. As possibilidades do origami como ferramenta de exploração, pesquisa, representação e resolução de problemas são
infinitas e a comunidade de profissionais que o estão aplicando de forma sistemática em suas áreas vem crescendo a cada ano. Isso continuou
crescimento levou a reuniões internacionais para compartilhar e divulgar pesquisas e aplicações de origami. Desde 1991, profissionais e acadêmicos de diferentes áreas se reúnem aproximadamente a cada 4 anos em uma conferência internacional chamada OSME, que significa: Origami in Science, Mathematics
and Education. A 7ª reunião desta conferência ocorreu na Universidade de Oxford em setembro de 2018. OSME é a plataforma para trocar
informações e expor novas descobertas do origami como eixo em projetos e resolução de problemas em benefício da humanidade.
Enquanto mãe de três filhas, estudei o origami por vários anos e obtive o certificado da Associação Japonesa de Origami (NOA) para ser instrutora desta bela arte em 2000. Trabalhei com crianças de diferentes idades e com crianças com deficiência intelectual deficiência apenas para
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o prazer de compartilhar a alegria de dobrar papel. Então, em 2007, comecei a ministrar a oficina de origami no departamento cultural da universidade
Tec de Monterrey na Cidade do México, oficina que permanece até hoje disponível para todos os alunos do ensino médio e universitário. Mais tarde, em 2010, ingressei no
departamento de design e engenharia em colaboração com professores de fundamentos do design para aplicar o origami como ferramenta no ensino de conceitos
de percepção visual e composição visual para estudantes de arquitetura, design, animação digital e marketing.
Mas foi a partir de 2012 quando junto com minha filha, professora Daniela Izquierdo, começamos a fazer pesquisas mais aprofundadas sobre o
processo de dobragem de certas figuras e a aplicação delas para conceitos específicos de aprendizagem para verificar se havia vantagens claras ao
ensinar conceitos abstratos com origami. Em primeiro lugar, percebemos que ao tornar tangíveis os conceitos de percepção visual como peso, prenhez,
ritmo, repetição, entre outros, os alunos aprenderam com mais clareza esses conceitos. Mas ainda mais importante: eles foram capazes de aplicar o
conhecimento de nossa turma a diferentes projetos fora do escopo de nosso curso, o que não acontecia de forma tão evidente antes de começarmos a utilizar o origami como
ferramenta fundamental em nossas aulas.
Esta pesquisa deu origem a muitos outros projetos, entre eles a colaboração com a Associação Mexicana de Doenças de Alzheimer e Similares (AMAES)
e a aplicação do origami nos programas de inclusão no TEC de Monterrey e Westhill University, onde atualmente trabalho com um grupo de
alunos com deficiência intelectual fortalecendo a atenção junto com a integração acadêmica e social. Eu poderia continuar falando sobre tudo que
o origami me trouxe não só profissionalmente, mas também pessoalmente por muitas mais páginas, mas por enquanto deixo aqui esperando que o
benefícios e a transformação do origami pode chegar a mais pessoas através deste manual que desenvolvemos com muito trabalho em equipe,
pesquisa, amor e entusiasmo.
A vida é como origami, cheia de vincos..
Elvia Ruiz Cepeda – orivita@yahoo.com.mxLicenciatura em Pedagogia / Origamista certificada pelo NOAMestrado em Artes Visuais pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM)
Diretor e co-fundador do Ikigai Paper Studio