Economia da Dádiva e Origami

A palestra Economia do Presente e Origami foi sensacional no Festival Mundial da Criatividade 2024.

Foram momentos de PURO FLOW e IKIGAI nos quais pude compartilhar um pouco da paixão pelo origami.

Oportunidade sensacional de trocas e muitas histórias sobre como podemos reinventar a forma de ver o mundo.

Vivemos uma transição de um modelo baseado na competição/escassez para modelos regenerativos baseados na colaboração/abundância.

Expressões antigas como “faca no dente” e “sangue nos olhos” não servem mais para motivar as pessoas.
Aprender a viver um final de um ciclo é fundamental para surfar nas ondas da mudança (a propósito tenho uma palestra que tem exatamente este título 😍).

ACEITAR, ao invés de CONTROLAR
DIVERSIDADE, ao invés de ESPECIALIZAÇÃO
EQUIDADE, ao invés de “IGUALDADE”
PROPÓSITO, ao invés de CARGOS

A Economia do Presente, também conhecida como Economia da Dádiva, é um sistema econômico em que bens e serviços são distribuídos sem a expectativa de retorno imediato ou direto, mas sim como parte de uma rede de trocas baseadas em generosidade, reciprocidade e comunidade. Nesse modelo, o valor é criado não apenas pela transação econômica em si, mas pelas relações sociais e culturais que ela fomenta. A prática da dádiva pode fortalecer laços sociais, promover a cooperação e criar um senso de pertencimento e solidariedade entre os participantes, contrastando com as economias tradicionais baseadas em mercado, onde o foco principal é o lucro e a troca monetária.

Sábado dia 14/set às 11h farei a palestra:
Economia do Presente e Origami
Vamos ter uma boa conversa no Hub Green Sampa que é uma aceleradora de startups ambientais.

Inscrições (gratuitas e pagas)
https://www.zig.tickets/eventos/festival-mundial-da-criatividade

Veja mais links
https://linktr.ee/WCFSP

Ah! O Origami.club está de casa nova na Rua São Joaquim 381, um andar abaixo do Museu da Imigração Japonesa 🙏🙏😍😍
Venha nos visitar!!

Economia da Dádiva (Economia do Presente)

Tive uma ajuda do ChatGPT 4 para elaborarar este post.

Vários autores têm explorado o conceito de Economia da Dádiva ao longo dos anos. Aqui estão alguns dos mais influentes:

  • Marcel Mauss – Em seu ensaio clássico “Ensaio sobre a Dádiva” (1925), Mauss explora as práticas de troca de presentes em sociedades tribais e argumenta que essas trocas são fundamentais para a construção de laços sociais.
  • Lewis Hyde – Em “The Gift: Creativity and the Artist in the Modern World” (1983), Hyde discute a economia da dádiva no contexto da criatividade e da arte, destacando como o ato de dar pode ser uma força poderosa na cultura e na sociedade.
  • David Graeber – Em “Debt: The First 5,000 Years” (2011), Graeber aborda a economia da dádiva em relação à história da dívida e das obrigações econômicas, explorando como essas práticas moldaram as sociedades ao longo do tempo.
  • Marshall Sahlins – Em “Stone Age Economics” (1972), Sahlins analisa economias primitivas, incluindo a economia da dádiva, e discute como essas práticas desafiam as noções modernas de racionalidade econômica.

Esses autores oferecem perspectivas diversas e profundas sobre como a economia da dádiva funciona e seu impacto nas relações sociais e culturais.

Pilares da Economia da Dádiva

  • Reciprocidade: As trocas são baseadas na expectativa de que as dádivas serão eventualmente retribuídas, promovendo um ciclo contínuo de trocas que fortalece os laços sociais.
  • Comunidade, Relacionamentos e Generosidade: A economia da dádiva se concentra na construção e manutenção de conexões pessoais através de atos generosos, onde bens e serviços são oferecidos sem esperar uma compensação imediata. Isso cria um senso de pertencimento, solidariedade e altruísmo dentro da comunidade, priorizando o bem-estar coletivo.
  • Fraternidade: Este pilar enfatiza a irmandade e a coesão social, onde as ações são motivadas por um senso de responsabilidade mútua e cuidado entre os membros da comunidade, fortalecendo os vínculos e promovendo a harmonia social.

Esses pilares combinados refletem o foco da economia da dádiva em fortalecer as relações humanas e a cooperação comunitária.

Jesus e Economia da Dádiva

Uma das maiores dádivas que podemos oferecer para as pessoas é conseguirmos expressar virtudes, ao invés de nos deixar dominar por emoções como raiva, inveja, orgulho e outras emoções com raízes no EGO.

Os ensinamentos de Jesus, conforme registrados nos Evangelhos do Novo Testamento, frequentemente destacam três pilares principais:

  • Amor: Jesus enfatizou o amor como um princípio central, tanto no amor a Deus quanto no amor ao próximo. Ele ensinou que o amor deve ser incondicional e abrangente, incluindo até mesmo os inimigos.
  • Perdão: O perdão é um tema recorrente nos ensinamentos de Jesus. Ele incentivou seus seguidores a perdoar os outros, assim como desejam ser perdoados, promovendo a reconciliação e a paz.
  • Compaixão e Misericórdia: Jesus demonstrou grande compaixão pelos marginalizados e sofredores, incentivando seus seguidores a agir com misericórdia e a ajudar aqueles em necessidade, refletindo a bondade e a graça de Deus.

Esses pilares formam a base ética e espiritual dos ensinamentos de Jesus, orientando seus seguidores a viverem de maneira justa e amorosa.

Origami e Economia da Dádiva

O origami, a arte tradicional japonesa de dobrar papel, pode ser conectado à Economia da Dádiva de várias maneiras, especialmente no que diz respeito aos valores de generosidade, compartilhamento e criação de laços sociais. Aqui estão algumas conexões possíveis:

  • Criação e Compartilhamento: O origami é muitas vezes praticado e compartilhado em grupos, onde as pessoas ensinam umas às outras novas técnicas e modelos. Este ato de compartilhar conhecimento e habilidades sem esperar algo em troca é um exemplo de dádiva, onde o foco está na transmissão de cultura e arte.
  • Presentes Significativos: Peças de origami são frequentemente dadas como presentes, simbolizando cuidado e consideração. Como na Economia da Dádiva, o valor do presente não está em seu custo monetário, mas no tempo, esforço e intenção por trás de sua criação.
  • Comunidade e Conexão: Encontros de origami e workshops promovem um senso de comunidade e pertencimento, onde as pessoas se conectam através de uma atividade comum. Isso reflete a ideia central da Economia da Dádiva, que enfatiza a importância das relações sociais e da coesão comunitária.
  • Sustentabilidade e Respeito ao Meio Ambiente: O uso de materiais simples e a valorização do processo criativo sobre o consumo de recursos refletem princípios de sustentabilidade, que também podem ser associados à Economia da Dádiva, onde o foco está na preservação e no uso consciente dos recursos.

Assim, o origami não só promove a criatividade e a expressão pessoal, mas também exemplifica como práticas culturais podem incorporar e refletir os princípios da Economia da Dádiva.

Reflexões sobre a palavra PRESENTE

A palavra “presente” tem uma rica etimologia e múltiplos significados que se entrelaçam de maneira interessante. Vamos explorar cada um deles:

  • Etimologia: A palavra “presente” vem do latim “praesens”, que significa “estar à frente” ou “estar em frente”. Isso sugere a ideia de algo ou alguém que está imediatamente diante de nós, disponível e acessível.
  • Momento Presente: Quando falamos do “momento presente”, estamos nos referindo ao agora, o tempo imediato em que vivemos. Este conceito está intimamente ligado à ideia de consciência plena e atenção ao que está acontecendo no momento, sem distrações do passado ou do futuro. É uma chamada para estarmos verdadeiramente presentes em nossas vidas.
  • Presente como Dádiva: O ato de dar um presente a alguém é uma expressão de afeto e consideração. Um presente é algo tangível que simboliza nossa presença emocional e nosso desejo de compartilhar alegria ou gratidão com outra pessoa. Neste contexto, o presente é uma manifestação física do nosso desejo de estar “presente” na vida de alguém, mesmo que não possamos estar fisicamente ao seu lado.
  • Estar Presente em Encontros: Estar presente, seja fisicamente ou virtualmente, em um encontro ou evento, implica um compromisso de atenção e participação. Nesse sentido, “presente” significa mais do que apenas estar fisicamente em um lugar; envolve engajamento e conexão com os outros participantes, mostrando que valorizamos o momento e as pessoas ao nosso redor.

Esses significados convergem para destacar a importância da presença, seja no tempo, em gestos de carinho ou em interações sociais. A palavra “presente” nos lembra do valor de estar atento e envolvido, seja no momento atual, nas relações que cultivamos ou nos espaços que ocupamos.

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