Sempre que surgem polêmicas como a declaração de Tallis Gomes “Deu me livre ter uma mulher como CEO” acontece o mesmo fenômeno de surgirem críticas e as pessoas “jogarem pedra” como se o ato de “FALAR” em grupos do Whatsapp e redes sociais fossem resolver o problema que na realidade é mais profundo. O machismo estrutural (Ver final do artigo) cria “milhares” de pessoas que agem de forma até pior com violência. Fiz este post com ajuda do ChatGPT para trazer SOLUÇÕES que podem até parecer um “trabalho de formiguinha”, mas as formigas são incríveis, não?
A polêmica em torno da declaração machista de Tallis Gomes, fundador da G4 Educação, gerou uma série de reações, incluindo sua expulsão do conselho consultivo da marca de moda feminina Hope. Em meio a essa controvérsia, é interessante explorar abordagens alternativas que possam contribuir para a desconstrução do machismo arraigado na sociedade.
Origami como Ferramenta de Reflexão e Desconstrução do Machismo
Origami, a arte japonesa de dobrar papel, pode ser uma ferramenta valiosa para promover a reflexão e a desconstrução de comportamentos machistas. Aqui estão alguns pontos sobre como o origami pode ajudar nesse processo:
Desenvolvimento da Paciência e da Atenção aos Detalhes:
O processo de dobrar papel exige paciência e atenção aos detalhes, qualidades muitas vezes associadas a características “femininas”. Ao desenvolver essas habilidades, os homens podem aprender a valorizar e incorporar aspectos tradicionalmente desvalorizados pela cultura machista.
Estimulação da Criatividade e da Sensibilidade:
O origami é uma forma de expressão artística que pode ajudar a desenvolver a criatividade e a sensibilidade. Essas qualidades são essenciais para a empatia e a compreensão das experiências e perspectivas das mulheres.
Quebra de Estereótipos de Gênero:
Participar de uma atividade considerada “delicada” pode ajudar a quebrar os estereótipos de gênero que associam a força e a rigidez ao masculino. Isso pode abrir espaço para uma maior aceitação das qualidades femininas dentro de cada indivíduo, independentemente do gênero.
Momento de Meditação e Reflexão:
O ato de dobrar papel pode ser um momento de meditação e reflexão, proporcionando um espaço para que os homens pensem sobre suas atitudes e comportamentos em relação às mulheres. Essa introspecção pode ser o primeiro passo para mudanças significativas.
A Importância da Educação e da Reflexão
A situação envolvendo Tallis Gomes destaca a necessidade de uma educação contínua e de oportunidades para reflexão. É crucial que as lideranças, tanto masculinas quanto femininas, promovam ambientes onde a igualdade de gênero seja a norma e não a exceção.
Conclusão
Embora o origami possa parecer uma solução simples, ele pode ser um ponto de partida eficaz para a desconstrução do machismo. Atividades que promovem a paciência, a criatividade e a sensibilidade podem ajudar a criar uma sociedade mais equilibrada e justa. A polêmica em torno de Tallis Gomes é um lembrete de que todos, independentemente de gênero, têm a responsabilidade de refletir e evoluir continuamente em direção a uma sociedade mais inclusiva.
Para mais detalhes sobre a polêmica, você pode acessar a notícia completa aqui.
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2024/09/21/hope-expulsa-tallis-gomes-de-seu-conselho-apos-frase-polemica-sobre-mulheres-ceos.htm?cmpid=copiaecola
Criticar quem errou é a atitude correta?
Em nossa sociedade, é comum vermos pessoas sendo crucificadas por um único ato ou declaração infeliz, enquanto todo o bem que fizeram ao longo de suas vidas é rapidamente esquecido. Essa tendência de focar nos erros, sem considerar o contexto mais amplo das ações e contribuições de um indivíduo, pode ser prejudicial para o crescimento e a evolução pessoal. Todos somos suscetíveis a falhas, e é através do reconhecimento e da correção desses erros que conseguimos evoluir. Portanto, é essencial promover uma cultura de empatia e compreensão, onde os erros são vistos como oportunidades de aprendizado e não como definições permanentes do caráter de uma pessoa.
Sawabona Perdão em uma tribo africana
Antes de falar sobre o significado das palavras “Sawabona” e “Shikoba”, é fundamental entender o contexto em que a tribo Babemba, localizada no sul da África, utiliza esses termos. Quando alguém faz algo inadequado, os integrantes do grupo levam a pessoa ao centro da aldeia e todos os membros da tribo se posicionam ao redor dela.
Na sequência, durante dois dias seguidos, todos relembram à pessoa que se comportou de forma errada as atitudes boas que ela já fez. Esse costume é chamado de Sawabona e Shikoba. Após destacarem as histórias e características positivas, todos dizem “Sawabona” — que em tradução livre quer dizer “eu respeito você, valorizo você e você é importante para mim”. Em resposta, a pessoa que está no meio da roda diz “Shikoba”, que significa “então, eu existo para você e sou bom”.
Essa prática é uma forma de justiça restaurativa que visa reforçar o valor do indivíduo para a comunidade, promovendo a cura e a reintegração, em vez de punição. Durante essa cerimônia, os membros da tribo relembram e celebram as boas ações da pessoa, ajudando-a a se reconectar com seu valor e propósito dentro da comunidade.
Sobre Machismo Estrutural no Brasil
O machismo estrutural no Brasil é um fenômeno enraizado nas instituições sociais, culturais, políticas e econômicas do país. Ele se manifesta de diversas formas e afeta a vida das mulheres em múltiplos aspectos. Abaixo, estão alguns pontos-chave para entender melhor essa questão:
- Histórico e Cultural
Colonização e Patriarcado: Desde a colonização, o Brasil tem uma história marcada pelo patriarcado, onde a figura masculina detém o poder e a autoridade sobre as mulheres. A cultura patriarcal perpetua a ideia de que os homens são superiores às mulheres, influenciando normas sociais e comportamentos.
Mídia e Representação: A mídia brasileira frequentemente perpetua estereótipos de gênero, retratando mulheres em papéis subalternos ou hipersexualizados. Isso reforça a visão de que as mulheres são menos capazes ou são meramente objetos de desejo.
- Econômico
Desigualdade Salarial: As mulheres no Brasil ganham, em média, menos que os homens, mesmo quando ocupam cargos semelhantes. Essa disparidade salarial é uma manifestação clara do machismo estrutural.
Mercado de Trabalho: As mulheres enfrentam barreiras significativas no mercado de trabalho, incluindo discriminação na contratação, falta de oportunidades de promoção e dificuldade em conciliar trabalho e responsabilidades domésticas.
- Político
Sub-representação: As mulheres são sub-representadas nos espaços de poder e decisão. No Congresso Nacional, por exemplo, a presença feminina é significativamente menor em comparação aos homens, o que limita a influência das mulheres nas políticas públicas.
Violência Política: Mulheres que se aventuram na política muitas vezes enfrentam violência de gênero, incluindo assédio e ameaças, o que desestimula a participação feminina.
- Social
Violência de Gênero: O Brasil tem altos índices de violência contra a mulher, incluindo feminicídios, violência doméstica e assédio sexual. Esses atos violentos são frequentemente normalizados ou minimizados pela sociedade.
Educação e Socialização: Desde cedo, meninos e meninas são socializados de maneira diferente, com expectativas de comportamento e responsabilidades distintas. Isso perpetua a desigualdade de gênero ao longo da vida.
- Legal
Legislação Insuficiente: Embora o Brasil tenha leis que visam proteger os direitos das mulheres, como a Lei Maria da Penha, a implementação e a eficácia dessas leis ainda deixam a desejar. A falta de punição efetiva para agressores contribui para a perpetuação do machismo.
Iniciativas e Caminhos para a Mudança
Para combater o machismo estrutural no Brasil, é necessário um esforço conjunto de várias frentes:
Educação: Promover uma educação que desconstrua estereótipos de gênero e ensine sobre igualdade desde a infância.
Políticas Públicas: Implementar e reforçar políticas públicas que promovam a igualdade de gênero, incluindo medidas de proteção contra a violência e iniciativas para reduzir a desigualdade salarial.
Empoderamento Feminino: Apoiar o empoderamento das mulheres através de programas de capacitação, empreendedorismo e liderança.
Mudança Cultural: Trabalhar para mudar a cultura machista através de campanhas de conscientização e a promoção de modelos positivos de comportamento masculino.
Conclusão
O machismo estrutural no Brasil é um problema complexo e multifacetado que exige uma abordagem abrangente para ser efetivamente combatido. A mudança começa com a conscientização e a ação conjunta de todos os setores da sociedade.